Máquina do Tempo #127: 1994, Brasil

A safra de rock Brasil dos anos 80 entrava em cheque: ou se adaptava aos novos tempos ou se tornaria datada – enquanto isso, uma nova geração de bandas e artistas fincava sua bandeira na história durante os anos 90. É esse clima de transformação do cenário musical que Leandro Bulkool e Ock-Tock apresentam no programa desta semana.

Quanto tempo tem esta edição?
90 minutos de som em bom português para você cantar junto.


O que vai tocar?

Chico Science, Raimundos e Paralamas são alguns nomes que marcaram presença em 1994.

Para ouvir basta clicar no play aqui de baixo:

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QUEREMOS OUVIR O SEU SOM! Sua banda independente pode tocar aqui no Máquina do Tempo! Envie sua música para nós com um breve histórico de seu trabalho e ela poderá ser selecionada para tocar no programa especial Rock Independente!

E quais músicas tocaram na edição anterior (#126: 1974, parte 2)?

  • Bad Company – Can’t Get Enough (Bad Company)
  • The Who – Long Live Rock (Odds & Sods)
  • The Guess Who – Star Baby (Road Food)
  • Humble Pie – Rally With Ali (Thunderbox)
  • John Lennon – What You Got (Walls and Bridges)
  • Badfinger – Matted Spam (Badfinger)
  • Genesis – The Lamb Lies Down On Broadway (The Lamb Lies Down On Broadway)
  • Joe Cocker – You’re so beatiful (I Can Stand A Little Rain)
  • Scorpions – Speedy’s Coming (Fly to the Rainbow)
  • Mountain – Whole Lotta Shakin’ Goin’ On (Avalanche)

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0 comentários em “Máquina do Tempo #127: 1994, Brasil

  1. JPAIVA Responder

    Olá Pessoal
    Vocês acertaram na mão na seleção das bandas e nas musicas delas! muito bom! O meio da década de 90 foi muito profíquo.
    Eu concordo plenamente com o Leandro em sua opinião do primeiro disco do Chico Science & NZ
    Em geral as bandas dos grandes ”centros” tendem a usar suas influencias locais e fazer algo
    com uma roupagem de rock internacional.
    Esses caras pegaram as influencias do rock internacional e fizeram algo com a cara da musica nacional.
    Temos que ter em mente que 1994 não havia internet, o acesso a tudo era muito mais dificil, inclusive a coisas básicas, como instrumentos
    musicais de qualidade.
    O som daquele disco é artisticamente instigante, criativo, atemporal, bem produzido e com letras muito bem sacadas.
    Na minha humilde opinião foi o melhor lançamento nacional da década.
    Só pra constar, eu não gosto das outras bandas do mangue beat e nem gostei muito do segundo disco do CS & NZ.
    O Rappa Mundi é também maravilhoso e pra mim fica com a segunda posição.
    Ah e vocês colocaram a soberba versão de Lanterna dos Afogados desse disco da Cassia! Versão impecável, o Hebert
    deve ter ficado orgulhoso! E o trabalho de guitarras do falecido Wander Taffo é absolutamente impecável.
    Eu dispenso comentários sobre os Paralamas, eu só preciso dizer que se eu comecei a ouvir Rock/pop, foi por causa deles.
    E o Severino soa bastante como um primo estranho do Selvagem de 1986.
    Phil Manzanera foi o guitarrista do Roxy Music (um bom guitarrita que ja tocou até na banda solo do David Gilmour).
    Eu acho o disco da mudança do Skank, Maquinarama, lançado em 2000. Os hits foram até legais mas o fino mesmo foi o que não tocou nas radios.
    Email gigante, enchi muito o saco de vocês.

    Sugestões de 1994 (Nacionais):

    – Chico Science & Nação Zumbi – A Praieira ( http://www.youtube.com/watch?v=Hg5k1myYwh8 )
    – Cássia Eller – Socorro ( http://www.youtube.com/watch?v=RqTmF39qvpc )
    – Raimundos – Palhas do Coqueiro ( http://www.youtube.com/watch?v=-jre19DvXYU )
    – Paralamas do Sucesso – O Rio Severino ( http://www.youtube.com/watch?v=U_VjwJ_o0KI )
    – Skank – Jackie Tequila ( http://www.youtube.com/watch?v=mBYC57daudw )
    – Barão Vermelho – Meus Bons Amigos ( http://www.youtube.com/watch?v=1yeXA2eJjUo )
    – Cidade Negra – Downtown ( http://www.youtube.com/watch?v=wjG0-_z6qGs )

    Mas gostei de verdade.

    Abraço.

    • leandro Autor do artigoResponder

      JPaiva, estamos juntos em relação ao Paralamas. Ali foi o começo. 😀

      A sua lista pra mim tem um vacilinho, Cidade Negra. 😀 Mas estou considerando que você não lembra direito. rs

  2. Kaio Castro Responder

    Cara, que programa bom! Fiquei arrepiado quando vocês falaram do Chico Science e da Cassia Eller, que são artistas que eu gostava tanto. Inclusive, um dos meslhores shows que eu assisti foi da Cassia em meados de 98, por ai.

    • leandro Autor do artigoResponder

      Deve ter sido o show que gerou o Veneno Vivo. Queria muito ter ido, minha oportunidade de vê-la foi na turnê do Acústico MTV. Demais!

  3. Elemar Jr Responder

    Olá viajantes,

    Muito bom! Cássia Eller é (porque gênios não morrem) uma das interpretes mais geniais do cenário rock/pop Brasil. Sempre bom ouvir. Obrigado!

    Já Skank, sempre fiquei intrigado com a capacidade da banda de se reinventar. Nessa época, especificamente, como a banda era inteligente no uso dos metais. Não acham?

    Uma nota ao “Carne Crua” .. que bom que há mais gente, além de meus amigos e eu, que não gosta desse “clássico inventado pela crítica”…

    Do álbum “Calango”, gosto de “Pacato Cidadão” (citado por vocês). Excelentes lembranças… 😉

    []s

    Elemar Jr

    • leandro Autor do artigoResponder

      Skank e Paralamas souberam muito brincar com os metais. Acho estas fases um marco na carreira das duas bandas.

  4. Edgar Santos Responder

    Impressionante que tudo isso rolava nos meus doze anos! Nem parece que Chico Science, por exemplo faz tanto tempo. A MTV foi uma importante difusora do rock nacional para mim (lembro que levava uma fita VHS para a casa do meu primo – no ponto mais alto de Salvador, onde pegava o canal) para gravar 8 horas ininterruptas de Music Television. Profeta, The Funk Fuckers e Mundo Livre S/A. Belo programa! Parabéns!

    • leandro Autor do artigoResponder

      Edgar! Funk Fuckers chegou na Bahia em 94? Que MANEIRO! Aqui eles tocavam em casas completamente alternativas, no máximo o maior palco foi o Circo Voador.

      Concordo, a MTV teve um grande papel em difundir a música.

  5. QUEIROZ Responder

    Concordo sobre O Rappa, não é o protesto que é importante, mas como se protesta, e Marcelo Yuka se expressa muito bem, tal qual BNegão a frente de Seletores de Frequencia, show que tive a honra de estar presente no sábado agora, na véspera do meu aniversário, domingo dia 25/11.

    Cássia Eller, que sapata gostosa, não no sentido corporal, mas no sentido de voz e atuação viceral, sonho de consumo musical.

    Proibido Fumar, fase de ouro do clipe do Skank, com bela mulheres dançando, algo que chegou a sua máxima potencia com Garota Nacional. Hoje em dia eles estão chatos. =P

    O Paralamas nesse tempo tava com uma vontade de ser argentino… Fito Paéz que o diga!! Gosto da fase Police do Paralamas.

    Minha opinião sobre Barão Vermelho sem Cazuza: Gosto da voz do Frejat bluseirão, coisas como o Poeta não morreu… E para minha infelicidade eu apareço no dvd Barão ao vivo no Circo Voador, logo, na música mais merda da Banda, Puro Extase. Um gordo de camisa branca. Shame on me. =(

    Uma grata surpresa Racionais Mc’s aqui, já é o 2° podcast que me surpreende com a presença deles, o outro foi o Nerdcast de Hip Hop, no qual Beto Duque Estrada é um verdadeiro professor de rap. Olha, não que eu não goste do Tim Maia das quebradas, mas achei que ao invés de Homem na Estrada, vocês escolheriam Fio da Navalha, um blusão toco só na gaita , por Arthur da Gaita. Fórmula Mágica da Paz e That’s my way com Seu Jorge são fodas também.

    Valeu Ock e Leandro

    • leandro Autor do artigoResponder

      Não posso concordar mais com você! Em tudo, no som da Cássia e em ouvir pouco rock nacional!

    • Vinicius Responder

      Como sempre ótimo programa, muito bom o tema e o seus comentários. Curto a maioria das bandas como Raimundo, Cassia Eller, Skank, Paralamas e Barão. Concordo com o Guilherme/RockerGeek, Racionais e O Rappa não da. Inocentes = Nostalgia.

  6. Ronaldo Responder

    Descobri o podcast a pouco e cara e foda to adorando ouvir cada um deles, principalmente porque to pegando varias dicas de sons excelentes. Não ouvi esse pod ainda mais certeza que ta muito bom vlw caras vcs são fodapracarai

  7. Shinkoheo Responder

    Eu estava torcendo para mais máaaaaaaaaaaquinas com conteúdo brzuca, o de 84 é um dos meus favoritos até hj.

    Só consegui ouvir a primeira parte até agora, e já tenho que dizer pro mano Ock, ouva Mundo Livre S/A direito cara! Faz isso comigo não, tu gosta de Primus então não tem desculpa, vai lá, saiu um disco novo esses tempos que é muito bom!

    • Shinkoheo Responder

      Porra a minha música favorita dos Paralamas, é por essas que sei que vcs tem bom gosto mesmo! sahuashuahs

      Ock tu se redimiu do lance do mundo livre com sua opnião de Cazuza x Barão, concordo com tudo para mim o melhor disco do Barão é o Ao Vivo da MTv, ali tem o resumo de tudo e todas músicas estão na sua melhor versão.

      E fiquem mais pelo Brasil ou temperem os outros anos com um pouquinho disso!

  8. Sup3r Responder

    Bom, vocês podem não ler mais os e-mails no Podcast! Mas vocês tem obrigação cívica, moral e ética de gritar: “E-MAILS, E-MAILS!!!!” , na cessão de recados.

  9. Marcelo Teixeira (Maelo) Responder

    Fala, galera!
    Putz! Desculpem a falha. É que eu só comecei a escutar podcast à partir de 2009 e só conheci o Máquina do Tempo em meados de 2010, e mesmo assim não cheguei a escutar todos. Mas prometo que farei uma bela de uma retrospectiva.
    Mas vamos falar de 1994. Realmente houve uma grande valorização do rock nacional, principalmente por causa da explosão do rock nordestino (o movimento manguebeat, a citada Raimundos e Jorge Cabeleira – se não conhecem este, procurem pq é bom demais). Confesso que, diferente do Ock, eu gosto demais de Manguebeat e Nação Zumbi não sai do meu mp3 player.
    Com relação às bandas terem que mudar o som pra não ficar perdido nos anos 80, discordo. Quando a banda tem uma identidade forte, não há necessidade de mudanças. Inocentes, por exemplo, tem a mesma pegada de sempre e é muito bom.
    E Leandro, temos algo em comum. Nos anos 80 eu também andava de skate e me achava um contraventor. Bons tempos! Hehehehe!
    Agora vou rezumir o que penso do Rappa e Barão: O Rappa sem Marcelo Yuka: bosta! Barão sem Cazuza: muito foda!
    Enfim, o programa foi como sempre, excelente. Escutar Cássia Eller foi ótimo, mas fechar com Racionais MC’s não foi tão bom. O que salvou o fim do programa foi o desabafo do Ock-Tock. Cara, ri demais! Foi sensacional! Acho que é o que todos nós gostaríamos de dizer a um crítico. Valeu por soltar todo o ar que estava no pulmão. Hahahaha!
    Grande abraço, amigos!

  10. Guilherme/RockerGeek Responder

    Ótimo podcast como sempre.Gostei muito, apesar de ter muitas bandas que não consigo gostar (!) como Racionais e Rappa.Bom, Inocentes não consigo gostar, apesar de eu ser fã de Garotos Podres e FANZAÇO de Ratos, não vou com a cara deles, e não gosto da voz do Clemente.
    Gosto do timbre da Cassia Eller, mas nunca me aprofundei muito na carreira dela, e nem pretendo fazer isso por enquanto.
    Sobre o Barão, prefiro muito eles com o Frejat, mas também não gosto desse disco (e concordo com a linda frase do Ock para os críticos,rs).
    Nem sabia da carreira solo do Paulinho Moska, e nem gostei muito…
    Já sobre o Paralamas, sou bem fã de tudo deles, uma das minhas bandas brasileiras favoritas, mas gosto principalmente na fase Reguizinho alegre, hahaha.
    Bom, Raimundos, gosto do som pesado, e rio bastante das letras, mas gosto mais do Lavô tá Novo do que do primeiro.
    E deixando o mais importante pro final: Nunca me interessei muito por Manguebeat. MAS, ando ouvindo bastante coisa experimental, tipo Frank Zappa,etc. E tava pensando se tinha algo do tipo brasileiro, e quando ouvi esse cast, vocês me lembraram do Chico Science. Nessa, já fui logo no YouTube e ouvi umas coisas de Manguebeat. Gostei bastante de Chico Science, Nação Zumbi e Mundo Livre S/A. E como disse o Shinkoheo no Máquina 126: ”Manguebeat vai ser minha garimpada da vez”. Hahahaha. Sou muito fã de vocês, valeu!

    PS: O primo do meu melhor amigo é dono (ou algo assim) da Minimália.

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