Meus “mergulhos” no Spotify têm sido cada vez mais frequentes! A cada vez que nado por aquelas águas, volto cheio de pérolas, ou seja, artistas e bandas cujos sons eu não conhecia e quero dividir com vocês. Se já ouviu algum desses nomes abaixo antes de vir aqui, comente a respeito e indique outros na mesma linha – se também não conhecia, diga o que achou!
John Butler Trio
O australiano John Butler já trouxe sua banda ao Brasil, fazendo o Circo Voador pular ao som de seu violão folk potente, acompanhado de um baixo e bateria cheios de groove e técnica. Não pense, no entanto, que só porque o violão é seu instrumento principal, esse trio não sabe fazer música com pegada, peso e presença. Você vai ficar impressionado com o que esses três caras são capazes de fazer com seus próprios instrumentos, auxiliados de uma percussão e uma guitarra com leve distorção às vezes.
Danielia Cotton
Filha e sobrinha de cantoras de jazz, Danielia partiu para uma linha mais blues rock, estilo pelo qual se apaixonou desde criana, com uma pegada bem black, compondo um repertório próprio incrível para sua voz belíssima e marcante. Recomendo, em especial, o EP Woodstock, com gravações acústicas, onde seu talento como compositora e intérprete é mais evidenciado. Vale muito a pena acompanhar de perto a carreira desta pérola de New Jersey!
The Real McKenzies
Apesar de misturarem punk rock com música tradicional escocesa (com direito a gaita de fole e tudo), a banda é canadense, na ativa desde 1992. É pra pular e se divertir até o kilt sair pela cabeça!
Blood Red Shoes
Os britânicos Steven Ansell e Laura-Mary Carter formam uma dupla e tanto de rock alternativo. São claras as influências de nomes como Pixies, Queens of the Stone Age, PJ Harvey e outros sons de garagem dos anos 90 e 2000 em suas músicas. Enquanto Steven assume as baquetas, Laura-Mary arrebenta na guitarra, mas ambos revezam nos vocais, dependendo da música.
Orgone
A dica mais dançante das pérolas de hoje! Este grupo de Los Angeles começou como banda de apoio de cantores de hip hop locais até se aventurarem sozinhos nos anos 2000 resgatando o funk e o soul dos anos 60 e 70. Os primeiros álbuns são instrumentais, até a entrada da vocalista Fanny Franklin, que empresta sua voz para algumas fantásticas covers de artistas como Isaac Hayes e KC and the Sunshine Band, entre outros.