Pérolas do Spotify: Warren Haynes e mais

As pérolas de hoje trazem guitarras altas em diversos estilos – encontramos do blues rock ao punk por aqui, passando pelo progressivo, pela “farofa”, pelo stoner e pelo psicodélico. Algumas dessas dicas você, provavelmente, já conhece, mas é sempre bom ficar registrado e lembrar que tudo isso é encontrado lá no Spotify!

 

Warren Haynes

Quem acompanha o mínimo de hard rock/ Southern rock já conhece o trabalho deste incrível guitarrista na Allman Brothers Band e também à frente do Govt Mule, onde também canta. Exatamente por ter seus nomes ligados a bandas tão icônicas, seu trabalho solo passa quase desapercebido – um grave erro por parte dos fãs. Suas composições sozinho são tão poderosas quanto ao lado de seus parceiros em qualquer das duas bandas, pendendo mais para o blues rock tradicional, menos “southern” (deixando essa tendência para os Allman Brothers) e com menos “firulas técnico-musicais” (deixando isso para o Mule).

 

Lucifer’s Friend

A banda inglesa/ alemã lançou, em 2015, uma coletânea com seus grandes sucessos regravados – um bom disco de entrada para quem não conhece o som hard rock / progressivo desses caras que começaram a carreira nos anos 70. De lá pra cá (entre términos e retornos), o quinteto flertou com o jazz, sons mais comerciais, temas sinistros e muito mais!

 

Blues Pills

Os suecos já conquistaram o público brasileiro com sua mistura de stoner rock e psicodélico dos anos 70, tendo como destaque a poderosíssima voz de Elin Larsson. Estou “ensinando padre a rezar missa” com essa indicação, mas, se você acabou de chegar ao planeta Terra e ainda não ficou boquiaberto com eles, sente-se e prepare-se para ouvir o álbum autointitulado da banda, lançado em 2014.

 

Good Riddance

Se você curte punk rock californiano tipo Offspring & cia., os álbuns do Good Ridance precisam marcar presença na sua estante. A fórmula não é diferente dos outros grupos do estilo: melodias “chiclete” velozes com guitarras altas e vocal berrado e apressado – mas é tudo tão bem executado que os caras merecem estar entre os maiores do estilo. Vale dizer que eles estão na estrada desde 1986 e, mesmo tendo encerrado as atividades em 2007 e voltado em 2012, até hoje, são considerados os “inventores não creditados” dessa pegada que ficou conhecida nas mãos da galera dos anos 90.

 

Mike Tramp

Se você pensa que o dinamarquês continua com a mesma sonoridade que a banda de onde veio, o típico glam rock do White Lion, dê uma chance. Em sua carreira solo, Mike continua compondo sons bem comerciais, é verdade, mas sua pegada agora está mais direcionada para o Southern / country. Claro que ele está muito longe de ser um Lynyrd Skynyrd, mas os refrões “chiclete” que aprendeu a fazer na época do White Lion, misturado com esse ambiente texano, até que funciona. Os amantes de um rock mais “farofa” vão amar, mesmo que as plumas e paetês estejam em falta por aqui…