No próximo dia 16 de abril é comemorado o Record Store Day, criado para homenagear as lojas independentes de discos que ainda sobrevivem, disseminando a cultura da audição de discos e CDs e a troca de ideias com os clientes e balconistas das mesmas. O movimento, criado em 2007 nos EUA para reconhecer o valor das cerca de 700 lojas americanas ainda abertas, começa a engatinhar aqui no Brasil.
Em meio ao turbilhão que tornou-se o mercado fonográfico desde o surgimento do Napster, as lojas independentes são, hoje em dia, uma verdadeira legião de “heróis da resistência”, permanecendo em pé contra os ventos das mudanças dentro de galerias ou mesmo nas ruas, enquanto continuam a ser uma espécie de ponto de encontro para os amantes de música. “As lojas de discos independentes são a espinha dorsal da cultura da música gravada. É onde vamos para descobrir novas músicas para amar”, diz a cantora Joan Jett, autora de clássicos como I Love Rock n Roll e dona da gravadora Blackheart Records. “As lojas, cujos proprietários e funcionários vivem para a música, espalham a palavra sobre as coisas novas e emocionantes com mais rapidez e essência do que o rádio ou da imprensa. Qualquer artista que não apoia as lojas de discos em toda a América está contribuindo para nossa própria extinção.”