DJs de rock: Onde vivem? O que comem?
Em 1947, o sonoplasta inglês Ron Diggins teve uma ideia genial para divulgar os últimos lançamentos musicais à venda em sua loja de discos: ele instalou um equipamento de som em um veículo, estacionou na frente do estabelecimento e começou a tocar os hits da época para quem quisesse ouvir. Não demorou muito para que ele fosse contratado a levar seu invento para animar festas. Foi assim que nasceu o ofício do “Disc Jokey” – o popular DJ.
De lá pra cá, você pode se esbarrar neste “exótico animal” que é o DJ de rock em todo canto, se souber onde procurar. “Você muito provavelmente encontrará essa fauna em lojas de discos, bares, pubs e dentro de caçambas de lixo. Às vezes eles ficam ali, embaixo do armário da cozinha, junto com as baratas”, revela João Pedro Ramos, que sempre procura fugir do padrão “pop” que as rádios e TVs oferecem. Mário Mamede também aponta as festas e rádios, mas também se lembra dos shows e mostra que esses não precisam ser os únicos ambientes onde vivem. “Sempre prefiro shows onde tem DJ tocando antes e depois das bandas. O DJ também atua selecionando e fazendo sets para produções cinematográficas e teatrais, assim como sonorizando ambientes comerciais, desfiles e exposições. Sinceramente, todo e quaIquer silêncio é um ‘canvas’ para um bom e inspirado DJ de Rock.” No próximo dia 12 de março, Mamede estará no Espaço Rampa para tocar na Heineken St Patrick Day Oficial – todos os detalhes deste e eventos futuros onde ele tocará, você encontra em sua página no Facebook, que mantém a agenda sempre atualizada.
Falando em Facebook, Raphael Fernandes lembra que é sempre bom acompanhar as redes sociais dos DJs que você curte para ficar por dentro de onde eles atuarão. “É legal encontrar o trabalho de DJs em eventos malucos de moda/arte. Também já me surpreendi vendo a galera tocar em inaugurações de espaços mais alternativos.”