Máquina do Tempo FUSION #023: O preço dos ingressos de shows

Leandro Bulkool, Carlos Tourinho e Shinkoheo conversam sobre um tema crítico para os apreciadores brasileiros de música em geral: os preços dos ingressos para shows estão abusivos ou fazem parte da realidade econômica atual? Venha fazer parte desse debate, regado a muito rock n’ roll!

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94 minutos

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E quais músicas tocaram na edição anterior (Máquina do Tempo #166: METAL e suas variações)?

  • Alice Cooper – School’s Out (School’s Out)
  • Motörhead – Bomber (Bomber)
  • Judas Priest – Breaking The Law (British Steel)
  • Exodus – Bonded By Blood (Bonded By Blood)
  • Testament – The New Order (The New Order)
  • Kreator – Coma of Souls (Coma of Souls)
  • Blind Guardian – Lost in the Twilight Hall (Tales From the Twilight World)
  • Fear Factory – Edgecrusher (Obsolete)
  • Mastodon – The Wolf Is Loose (Blood Mountain)
  • Amon Amarth – Destroyer of Universe (Surtur Rising)

 

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0 comentários em “Máquina do Tempo FUSION #023: O preço dos ingressos de shows

  1. Koudi Nakano Responder

    Olá senhores,

    Nesse momento estou no Canadá (agora acho que ao ler isso o Ock alucina, sem bem que ainda não consegui nenhum show do Rush ahuauh), e fui recentemente no show do ZZ-Top, aqui existem as separações por área e cada um com sua faixa de preço, ao menos na casa onde eu fui. Mas assim, as áreas mais caras, não eram “camarotes”, eram simplmente uma área melhor posicionada, e os preços dessas áreas eram aproximadamente, 90 doletas (ja com os impostos que aqui são sempre separadas do preço, que foi a que eu peguei), os ingressos nas áreas mais baratas eram cerca de 35 doletas e se não me engano, e tinha mais uma ou duas faixas intermediárias que realmente não me lembro mais qual eram os valores.
    Assim fazendo a conversão ficou até um pouco caro, o quanto eu paguei (cerca de 200 Reais), mas ao analisar, eu peguei o que era a melhor área, e se eu fosse pegar o equivalente a isso no Brasil, não acho que sairia por menos de 500, fora isso, para a renda média do canadense, é um valor baixo.

    No Brasil sim a infraestrutura acaba saindo mais cara devido aos impostos e tal, mas não acho que seja simplesmente isso, acho que acima de tudo o fator Brasil é o que mais conta, existe uma cultura do brasileiro de só achar “bom” aquilo que é caro, vide iphones, ps4, carros entre outros exemplos, e isso acaba inflacionando os preços de forma absurda seja em qual área for, no Brasil a lei da oferta e procura parece se distorcer, é mais procurado aquilo que é mais caro, e não… aquilo que é mais caro torna-se mais caro… sei lá essa é a minha impressão. Para mim, existem inúmeros motivos que não deixam o preço dos ingressos baixarem, e não acho que não ter a meia entrada para estudantes iria reduzir qualquer centavo dos preços atuais, infelizmente.
    Acho que é isso… e assim que eu conseguir ir num show do rush mando uma foto pro ock XD auhahuauh

  2. Henrique Responder

    Alô pilotos da máquina mais viajante da podosfera brasileira, concordo com voces sobre o preço dos shows que estao carissimos. Na minha opiniao o preço alto se deve a ganância dos produtores e produtoras nacionais. O Brasil não é mais nenhum paiszinho merreca que nem na decada de 60, se não tiver equipamento e mão de obra qualificada aqui onde mais haverá? Desde o ultimo ano venho morando na Holanda, fato que so vem a contribuir para meu odio ao preço dos shows nacionais.
    Vou fazer uma pequena comaparacão com o preço a ser pago para ficar na grade do Black Sabbath, no brasil vc gastaria 600 reais e em Amsterdã vc gastaria singelos 240 Reais (não há pista VIP). Como assim? Isso que o imposto da Holanda é de 20% no valor do ingresso. Nem com 100% de imposto se chegaria a este valor. Eu acho que tanto as bandas quanto os produtores ficaram mal acostumados com estes lucros e que o mercado em si passa por uma bolha que, mais hora menos hora, vai explodir.

    Para finalizar,acabando pista VIP e barateando a cerveja ja vou ficar muito feliz hahahha

    Henrique, 21 anos, Eindhoven – Holanda

  3. QUEIROZ Responder

    Sobre os ingressos:

    Tem artistas nacionais (cof cof Lobão cof cof), que dizem que a meia entrada da um baita preju para os artistas.

    Pensando em termos de shows internacionais, acho que uma tabela de preço único seria uma saída. R$300,00, me parece razoável, e digo sem meia entrada. Mas, sendo uma utopia, espero que um dia ninguém tenha que pagar R$1.0000,00 por um show internacional.

    Enfim, não há mobilização de artistas nesse sentido, acho que até o próprio Pearl Jam já fez as pazes com a ticketmaster, ou seja, manda quem pode obebece quem tem juízo, um preceito nada rock n roll.

    Valeu Leandro, Tourinho e Shinkoheo

  4. Felipe Melo Responder

    Fala pessoal, beleza?

    Ainda não ouvi o podcast todo, apenas na parte dos emails na qual o meu foi lido. Tourinho, dizer que a maior banda de metal do mundo (depois do Massacration) tem que comer muito feijão com arroz para chegar no Mastodon foi brincadeira de 1º de abril, né? Between The Buried and Me surgiu no mesmo ano que o Mastodon, mas tem todos os atributos melhores: mais peso, mais melodia, melhores temas de álbuns (principalmente os 3 últimos), instrumentistas mais virtuosos (em todos os instrumentos), melhores letras, etc. Seus álbuns devem ser ouvidos na íntegra e com concentração, não são de fácil digestão (pelo fator “progressivo” e pelo fator “agressivo”), mas quem consegue entrar na vibe é convidado a uma viagem magnífica pela sonoridade ímpar e intensa desta banda. Ouça “Telos”, “Swim to the moon” e até a surpreendente “Bloom” e veja a capacidade e versatilidade da banda. Não vejo nenhuma música do Mastodon que chegue perto destas obras de arte.

    Abraços!

    • Almighty Responder

      Fiquei curioso em relação a essa banda. Eu já acho Mastodon uma banda meio difícil de ouvir (mas gosto). Lembro que meu primeiro contato foi o disco Leviathan, que na época não curti e acabei me afastando do Mastodon. Anos mais tarde que fui correr atrás de outras coisas, mas continuo achando uma banda difícil.

  5. Almighty Responder

    Lembro quando paguei R$50,00 pelos shows do Scorpions (2005), Deep Purple (2006) e Heaven and Hell (2009). Preço justíssimo, aliás. Se não me engano, paguei menos que isso pro Motorhead em Vitória/ES (2004). Esses preços são justos pra mim. Para shows internacionais, concordo com o parâmetro apontado pelo Tourinho, R$até R$100,00 para shows “normais”, e até uns R$150,00 para shows com megaprodução (U2, Muse, Roger Waters etc).

    Mas é aquilo que o SHinkoheo falou, se vier uma banda que gosto muito, pagarei o quanto for (a menos que seja um valor muito absurdo). Paguei o ingresso do Black Sabbath rindo, pois é a minha banda preferida, e talvez seria a última oportunidade de vê-los ao vivo. Por isso que acabamos aceitando determinados preços, pode ser a última e única oportunidade de ver nossas bandas preferidas. E os organizadores sabem disso. O Black Sabbath lotou o sambódromo.

    Quanto aos festivais, eu tenho achado os preços até justos, tendo em vista a quantidade de bandas. Fui no SWU em 2010 e não me arrependo, paguei uns 90 reais por dia (o foda foi o preço do acampamento, que, pelo que me lembro, custou uns R$300,00 para não ter sequer um banheiro digno). Mas, provavelmente, foi o primeiro e último festival que irei, pois a gente acaba não aproveitando tanto os shows por causa da superlotação. No show do QOTSA, eu mal conseguia me mexer, e fiquei num local onde praticamente não via o palco. Isso é bem frustrante. Além do que, quase morri no show do RATM quando o tsunami de pessoas recuou após a derrubada da grade da área VIP (e deve ter rolado uma roda de mosh bem sinistra também). Bom, isso é só um detalhe, hoje relembro aquele momento rindo, mas na hora foi assustador, sério. Meus amigos perderam o celular (provavelmente furtaram), o que deixa em dúvidas sobre a qualidade da organização desses eventos.

    Enfim,é “só” isso que tenho a dizer. Abraço!

    PS.: Leandro mandou bem na edição, só acho que é possível lapidar um pouco mais, diminuindo o tempo das risadas e silêncios, deixando o papo mais dinâmico. Mas o conteúdo compensou qualquer pequeno defeito.
    PSS.: BUCKETHEAD!! o/

  6. Alexandre Buhler Responder

    Me lembro quando fui ver Sepultura por uns 30 reais e ainda vi outras bandas fodasticas, apesar de que muita gente foi la para ver Só o massacration, uma banda que nem é uma banda, mas tudo bem.

    Nesse show eu me aventurei no Mosh com uns caras de 2 metros de altura por 2 metros de largura, e mais uns 2 Wall of Death, iguais os comentados no podcast passado

    Sai de la tão quebrado que dormi depois em casa durante quase um dai inteiro, e fiquei com torci colo durante 1 semana, de tanto balançar a cabeça

    Segue o link do show que fui:
    http://www.parana-online.com.br/editoria/almanaque/news/190806/

  7. Paula Piva Responder

    Sempre achei mto estranho ir a shows por causa do preço dos ingresso. Por mais que eu goste da banda acho muito pagar 300,00 (metade de um salário minimo). Sem contar transporte e alimentação.
    Como diz meus amigos, mas show é diferente, o clima é diferente e tal… mas ainda assim o valor é um exagero.
    Concordo com vocês, entre 100,00 e 150,00 é um preço bom, e a galera iria lotar.
    Shows alternativos o ingresso mais caro pode ficar entre uns 70,00 e o ingresso comum 40,00
    Creio que a única banda que eu pagaria mais q meu salário pra ver, não poderei ver nunca, pois acabou, que é Legião Urbana e Queen com Fredy Mercury. Ufa, não precisarei gastar tanto….rs

    Sobre o show do Michel Bubblé, os ingressos se esgotaram 1 mês antes do show ser divulgado na mída, mais ou menos 45 dias antes do show.
    E você irá pagar essa exorbitância no ingresso, mas estará num lugar limpo e arrumado. Em outros shows/festivais o ingresso continua sendo exorbitante e a estrutura é terrivel, desde a limpeza até a segurança

    E o Loolapalooza da argentina tem bandas mto melhores, além de ser mais barato

    Concordo com alguém (não me lembro quem disse) shows menores merecem maiores valores, até pq é uma sensação mto boa estar mais perto do artista.

  8. Pingback:Máquina do Tempo #167: 2001, parte 2

  9. Ciro Messias Responder

    Preço dos ingressos é um assunto muito delicado, e não basta se apoiar apenas no valor dos ingressos. Em um país em que a renda per capta é baixa, como é o nosso caso, pagar valores astronômicos de até R$600 como vocês citaram, chega ser até ofensivo. Mas nos países desenvolvidos, onde se paga valores semelhantes em moeda local, no entanto o valor médio dos salários é bem maior, não compromete tanto assim o orçamento pessoal do sujeito.
    Evidente que a instituição das “Pistas Vip”, que só serve para alguns desavisados pagarem a mais para assistir o show mais de perto, elevou muito os preços. Lembro de uma turnê do Radiohead que a galera que ia ao show pagava o que achava justo.
    No RIR de 2001, aos 13 anos de idade, eu fui ao singelo preço de R$35,00. Ok, faz muito tempo. Mas coloque R$35,00 numa poupança e veja se em 10 anos você terá R$300. É claro que isso nunca vai acontecer. Fui aos 2 últimos RIR sob protesto, mas fui por insistência da minha namorada. Já fui à shows do Chico Buarque a R$30,00, Dream Theater a R$50,00, etc.
    Mas hoje vou muito pouco a shows. A minha experiência no RIR 2001 aos 13 anos, foi muuuuuuito diferente dos demais aos 24 e aos 26 anos. O show do Aerosmith/Whitesnake foi foda pra caralho!!! E me arrependo amargamente de não ter ido assistir Megadeth e Black Sabbath.
    Bem, já me extendi demais!
    Um abraço a todos!

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